Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa Brito H.F.V.

#1 - Morphological characterization of feline bone marrow-derived mesenchymal stem cells, 34(11):1127-1134

Abstract in English:

ABSTRACT.- Maciel B.B., Rebelatto C.L.K., Brofman P.R.S., Brito H.F.V., Patricio L.F.L., Cruz M.A. & Locatelli-Dittrich R. 2014. Morphological characterization of feline bone marrow-derived mesenchymal stem cells. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1127-1134. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Rua dos Funcionários 1540, Juvevê, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: roslocdi@ufpr.br Mesenchymal stem cells (MSC) are increasingly being proposed as a therapeutic option for treatment of a variety of different diseases in human and veterinary medicine. Stem cells have been isolated from feline bone marrow, however, very few data exist about the morphology of these cells and no data were found about the morphometry of feline bone marrow-derived MSCs (BM-MSCs). The objectives of this study were the isolation, growth evaluation, differentiation potential and characterization of feline BM-MSCs by their morphological and morphometric characteristics. In vitro differentiation assays were conducted to confirm the multipotency of feline MSC, as assessed by their ability to differentiate into three cell lineages (osteoblasts, chondrocytes, and adipocytes). To evaluate morphological and morphometric characteristics the cells are maintained in culture. Cells were observed with light microscope, with association of dyes, and they were measured at 24, 48, 72 and 120h of culture (P1 and P3). The non-parametric ANOVA test for independent samples was performed and the means were compared by Tukey’s test. On average, the number of mononuclear cells obtained was 12.29 (±6.05x106) cells/mL of bone marrow. Morphologically, BM-MSCs were long and fusiforms, and squamous with abundant cytoplasm. In the morphometric study of the cells, it was observed a significant increase in average length of cells during the first passage. The cell lengths were 106.97±38.16µm and 177.91±71.61µm, respectively, at first and third passages (24 h). The cell widths were 30.79±16.75 µm and 40.18±20.46µm, respectively, at first and third passages (24 h).The nucleus length of the feline BM-MSCs at P1 increased from 16.28µm (24h) to 21.29µm (120h). However, at P3, the nucleus length was 26.35µm (24h) and 25.22µm (120h). This information could be important for future application and use of feline BM-MSCs.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Maciel B.B., Rebelatto C.L.K., Brofman P.R.S., Brito H.F.V., Patricio L.F.L., Cruz M.A. & Locatelli-Dittrich R. 2014. Morphological characterization of feline bone marrow-derived mesenchymal stem cells. [Morfologia e morfometria das células-tronco mesenquimais isoladas de medula óssea de gato.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1127-1134. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Rua dos Funcionários 1540, Juvevê, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: roslocdi@ufpr.br As células tronco mesenquimais são utilizadas na terapia de várias doenças na medicina humana e veterinária. As células tronco foram isoladas da medula óssea de gato, entretanto, existem poucos dados referentes a morfologia e não existem informações sobre a morfometria das células tronco isoladas da medula óssea. Os objetivos do presente estudo foram o isolamento, avaliação do crescimento, potencial de diferenciação e caracterização morfológica e morfométrica das células mesenquimais de gato isoladas de medula óssea. A diferenciação in vitro foi realizada para confirmar a multipotencialidade das células mesenquimais de gato (diferenciação em osteoblastos, condrócitos, adipócitos). As células mesenquimais foram mantidas em cultivo para avaliações morfológica e morfométrica. As células foram coradas e observadas em microscopia ótica. As mensurações foram realizadas com 24, 48, 72 e 120h de cultura (primeira e terceira passagens). O teste não paramétrico ANOVA foi utilizado e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. O número médio de células mononucleares obtido foi de 12,29 (±6,05x106) células/mL de medula óssea. As células mesenquimais são longas e fusiformes, e escamosas com citoplasma abundante. No estudo morfométrico, observou-se aumento no comprimento médio das células durante a primeira passagem. As medidas de comprimento das células foram: 106,97±38,16µm e 177,91±71,61µm, respectivamente, na primeira e terceira passagens (24 horas). As medidas de largura das células foram: 30,79±16,75 µm e 40,18±20,46 µm, respectivamente, na primeira e terceira passagens (24 horas). O comprimento do núcleo na primeira passagem aumentou de 16,28µm (24h) para 21,29µm (120h) e na terceira passagem foi de 26,35µm (24h) para 25,22µm (120h). As informações são importantes para futuras aplicações e uso da célula mesenquimal de gato.


#2 - Determination of the basal metabolic rate in agoutis, Dasyprocta azarae, by indirect calorimetry, 30(6):471-478

Abstract in English:

ABSTRACT.- Brito H.F.V., Deconto I., Lange R.R. & Pachaly J.R. 2010. [Determination of the basal metabolic rate in agoutis, Dasyprocta azarae, by indirect calorimetry.] Determinação da taxa metabólica basal em cutias, Dasyprocta azarae, por calorimetria indireta. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(6):471-478. Instituto Qualittas de Pós-Graduação, Rua Conde DEu 38, Campinas, SP 13100-009, Brazil. E-mail: haraldvet@yahoo.com.br The best way to compare different organisms is the basal metabolic rate, a fundamental interrelation existent among all living beings. Direct measures of oxygen and carbon dioxide concentrations by evaluation of inspired and expired air can be used to measure metabolic rate. So, this research was done in order to measure basal and specific metabolic rates in agoutis (Dasyprocta azarae), and reexamine the scaling of basal metabolism in this species. There were used 34 adult healthy agoutis (9 non-castrated males, 9 castrated males, and 16 females), that belong to the wild animal scientific breeding facility of the Natural History Museum of the Curitiba city, State of Paraná, Brazil. After a six-hour fasting the animals were placed in special boxes under controlled temperature (22.0±1.0oC), and submitted to measuring of the basal metabolic rate, by indirect calorimetry. It was used the Deltatrac®II metabolic monitor, usually indicated to measure carbon dioxide production (VCO2) and oxygen consumption (VO2) in human beings, by measuring variations in the concentration of VCO2 and of VO2, with a precision of 0.01%. The specific metabolic rate was calculated after determination of the basal metabolic rate and the obtained data were analyzed by inductive statistics. The hypotheses tests for comparison among samples indicated that the specific metabolic rate is higher in non-castrated males than in females and castrated males (significance of 5%), and that the specific metabolic rate of females and castrated males are equivalent (significance of 1%). In addition, analysis of the correlation of experimental points indicates that another variable beyond body size affects the metabolic rate of non-castrated males (significance of 1%), and therefore new studies on the metabolism of Dasyprocta azarae are required.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Brito H.F.V., Deconto I., Lange R.R. & Pachaly J.R. 2010. [Determination of the basal metabolic rate in agoutis, Dasyprocta azarae, by indirect calorimetry.] Determinação da taxa metabólica basal em cutias, Dasyprocta azarae, por calorimetria indireta. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(6):471-478. Instituto Qualittas de Pós-Graduação, Rua Conde DEu 38, Campinas, SP 13100-009, Brazil. E-mail: haraldvet@yahoo.com.br A melhor ferramenta para comparação fisiológica entre organismos diferentes é a taxa metabólica basal, inter-relação fundamental que existe entre todos os seres vivos. Mensurações diretas das concentrações de oxigênio e dióxido de carbono, pela análise do ar inspirado e expirado, podem ser usadas para a mensuração de taxa metabólica. Este trabalho foi executado com o propósito de aferir as taxas metabólicas basal e específica, e reexaminar o escalonamento do metabolismo basal em cutias (Dasyprocta azarae). Foram utilizadas 34 cutias (D. azarae) adultas sadias, sendo 9 machos não castrados, 9 machos castrados e 16 fêmeas, pertencentes ao plantel do Criadouro Científico do Museu de História Natural Capão da Imbuia, Curitiba, PR. Os animais passaram por jejum prévio de 6 horas e foram acondicionados em caixas especiais, com temperatura ambiente controlada (22,0±1,0ºC), sendo então submetidos à aferição da taxa metabólica basal, por calorimetria indireta. Empregou-se o monitor metabólico Deltatrac®II, (Datex-Ohmeda, Finlândia) usualmente indicado para a mensuração da produção de dióxido de carbono (VCO2) e do consumo de oxigênio (VO2) em seres humanos, por meio da mensuração das variações na concentração de VCO2 e de VO2, com uma precisão de 0,01%. Após a aferição da taxa metabólica basal, foi calculada a taxa metabólica específica, e efetuada a análise dos dados por estatística indutiva. Os testes de hipóteses para comparação entre amostras indicaram que a taxa metabólica específica de machos não castrados é maior que a de fêmeas e machos castrados (5% de significância), e que a taxa metabólica específica de fêmeas e machos castrados é equivalente (1% de significância). Constatou-se ainda, com a análise da correlação de pontos experimentais, que outra variável que não o tamanho corporal afeta a taxa metabólica dos machos não castrados (1% de significância), o que indica a necessidade de novos estudos sobre o metabolismo de Dasyprocta azarae, sugerindo-se a realização de aferição da taxa metabólica basal e aferição simultânea da concentração sérica de testosterona, estradiol e cortisol para os três grupos.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV